A Hall Paxis inicia na próxima segunda-feira, com a publicação de uma entrevista a Paulo Arsénio, presidente da Câmara Municipal de Beja, a publicação de um conjunto de entrevistas a personalidades dos mais diversos sectores de atividade que visam aprofundar a discussão de uma estratégia de desenvolvimento para o nosso Alentejo. O projeto será publicado no blogue da Hall Paxis e nas restantes plataformas que usamos regularmente e terá a designação de ALENTEJO, UM AMANHÃ REINVENTADO.
Não é surpresa para os nossos seguidores que enquanto empresa implementada na cidade de Beja, é nosso entendimento o dever de interagir com a comunidade, e contribuir activamente para o desenvolvimento da região.
Na nossa qualidade de empresa de mediação imobiliária, somos diariamente confrontados com situações várias, colocadas por investidores que estão ou pretendem instalar-se no nosso território. Essas situações são de várias ordens. Destacamos, sobretudo, o paradoxo entre o potencial de desenvolvimento numa zona do país onde está imensa coisa por fazer, e a estagnação verificada ao longo de anos, fruto de um desinvestimento crescente e de um aparente desinteresse por Beja e pelo Baixo-Alentejo.
Sentimos a extrema necessidade de mostrar que vivemos numa região de futuro, com imensas oportunidades e potencialidades, e onde investir é urgente, paralelamente a uma alteração na forma de estar e pensar as empresas, a sua sustentabilidade, e consequentemente, a esfera de acção e intervenção do cidadão comum.
Desta forma, pensámos em realizar uma espécie de painel, por onde passarão pessoas dos mais variados sectores de actividade, cultural e ideológica, mas, cujo propósito comum, é dar a conhecer aquilo que de bom temos para oferecer em termos de investimento privado, que terá implicitamente que ser complementado com investimento público, e assim, conferir à região de Beja a excelência a que tem direito.
Esperamos assim poder contribuir para a reflexão que se impõe num momento crucial da região, e em conjunto colocarmos o dedo nas várias feridas, e olhar para a reinvenção de um Alentejo único, de gentes ímpares, de uma riqueza cultural extrema, e onde a oportunidade de investimento é uma realidade.
A todos quantos acompanharem esta nossa “viagem” ao longo de alguns meses, o nosso muito obrigado!
Um agradecimento muito especial a todos quantos acederam em dar o seu contributo e a sua cara neste projecto conjunto!
Ouvimos diariamente que “o mercado está em alta”, que a oferta para habitação é escassa e que a procura excede, em grande percentagem, os imóveis disponíveis no mercado. O contacto pessoal, directo e diário com este sector de actividade, faz-nos perceber que esta não é a realidade da cidade de Beja, importando, por isso, frisar pontos específicos que possam ajudar a perceber melhor as características do nosso mercado, em particular. Desta forma, vendedores e potenciais compradores poderão, de forma mais consciente, adequar as suas pretensões e propósitos de compra/venda à realidade atual. É certo que não atravessamos o período mais apetecível para quem vende, sendo igualmente verdade que o número de transações é inferior ao esperado e não tão frequente quanto o desejável. A isto junta-se, como agravante, a dificuldade que as famílias enfrentam no acesso ao crédito, assim como os jovens, cujas condições de trabalho inviabilizam, na maioria dos casos, o financiamento bancário. O valor pelo qual um imóvel entra no mercado, face ao valor real para venda é outro dos factores que “assusta” os potenciais interessados, fazendo-nos cair no erro de que não existe procura para aquele imóvel em particular. O mesmo acontece relativamente ao estado de conservação, materiais utilizados e decoração de interiores.
Logicamente, e porque cada caso é um caso, deparamo-nos com processos uns mais complexos do que outros, requerendo mais ou menos disponibilidade de conhecimento, aptidão e ferramentas para que possam ser concluídos. Preferimos encará-los como desafios porque, no fundo, não existem imóveis invendáveis, a todos corresponde um comprador, agora ou mais adiante. A peça chave será sempre atuar em conformidade, por forma a solucionar a situação. Para isso, é essencial fazer-se melhor e diferente. A inserção do imóvel nas diferentes plataformas de divulgação online e meios tradicionais não é suficiente, assim como não o é a colocação da placa de venda e o contacto isolado a determinados clientes em carteira. A motivação do vendedor será, também, um factor determinante para o sucesso da transação, sendo essencial trabalhá-la.
O agente imobiliário tem então em mãos tarefas tantas vezes classificadas de “quase impossíveis”, necessitando, ele mesmo, de uma dose extra de auto-motivação. Exemplos serão os casos de vendas judicias, situações de penhora, situações de heranças e divórcio em que tantas vezes é necessário mediar conflitos, licenciamentos por concluir, desanexações, proteção de direitos dos menores, etc. Satisfazer o cliente é o objectivo. O profissionalismo, o trabalho, a dedicação, o empenho, a honestidade e a transparência fazem o caminho. Qualquer pessoa afecta a um ramo de negócio só evolui quando existe uma conexão genuína entre as partes, o que acontece sempre que a comunicação e linguagem são coerentes e claras, indo de encontro, de forma empática, ao cliente. Ponto que não deverá, em situação alguma, ser descurado. É imperativo saber ouvir, escutar e compreender as necessidades dos clientes, transmitindo-lhes confiança e respeito. Este será o passo que, aliado ao desenvolvimento de estratégias concisas e bem estruturadas, levará ao sucesso de todas as partes: vendedores, compradores, mediadores, agência e transação.
O estilo e o modo de vida contemporâneos exigem, cada vez mais, rapidez de resposta nas mais diversas áreas com influência direta no nosso dia-a-dia. A construção e o sector imobiliário não são, por isso, excepção.
A existência de novas soluções criativas, que possam oferecer ao cliente condições mais acessíveis num curto espaço de tempo, é crucial. As casas modulares são um excelente exemplo de inovação, edifícios prefabricados em módulos que revolucionaram a forma como vimos o conceito de habitação. Construções que se dizem ser ecológicas, inteligentes, versáteis, com materiais de boa qualidade e tão seguras e habitáveis como qualquer outra casa.
As configurações, dimensões e aparência destas casas estão sempre dependentes do construtor, sendo que cada empresa tem para lhe oferecer plantas e materiais muito distintos, sem nunca se perder o traço criativo do design e da arquitetura moderna. O número de pisos será sempre adequado à necessidade e vontade do cliente. O estilo de construção estende-se desde o minimalista ao moderno, que é o mais vulgar, até ao rústico e campestre. Os módulos podem ser revestidos a madeira, cimento ou com painéis isoladores de diferentes materiais e a configuração pode comportar um, dois, três quartos ou o número de divisões que pretender, sendo o número de pisos igualmente adequado às necessidades do cliente.
Por tudo isto, se estiver a pensar em investir num projecto modular, formule uma ideia concreta daquilo que pretende e aconselhe-se com um construtor que lhe possa fornecer a casa com o aspecto, materiais e configuração que deseja.
A elevada qualidade dos materiais utilizados nas construção destas casas – na maioria das vezes melhores do que os utilizados na construção convencional – permite que o tempo de durabilidade destas habitações modulares se aproxime dos 50/70 anos. Não estando previsto na lei um período mínimo de garantia sobre elas.
Em seguida, apresentamos-lhe 4 vantagens deste tipo de construção e, como nem tudo são rosas, deixamos-lhe também 4 desvantagens para que possa avaliar por si, se esta será ou não a solução indicada para o seu projecto. Porque cada caso é um caso e embora possam ser aplicáveis a um grande número de pessoas, as soluções só são viáveis caso se verifiquem determinadas condições.
4 Vantagens das casas modulares
O prrazo de execução de obra é bastante curto. Existem projectos cujo prazo deconclusão não excede os 3 meses.
Maior segurança e fiabilidade. Mais economia não significa menos qualidade. A segurança é muitas vezes maior, uma vez que todo o método e processo de conceção é fiscalizado, sujeito a normas controlos rigorosos de fabrico e certificado. Pelo que as habitações estão menos sujeitas a apresentar defeitos e falhas do que as habitações convencionais, que tantas vezes carecem de fiscalização de qualidade adequada.
Dada a flexibilidade do conceito, será sempre possível acrescentar ou retirar módulos, de acordo com a necessidade de espaço ao longo dos anos. Porém, deverão ser sempre solicitadas as devidas licenças de construção, com toda a burocracia que o processo acarreta.
Por serem feitas em série, e em grandes quantidades, os preços dos materiais são mais acessíveis do que os das casas convencionais. Por outro lado o tempo de construção é muito mais curto e a instalação é rápida e simples. Estes fatores fazem baixar significativamente o preço final destas habitações.
4 Desvantagens das casas modulares
O preço pode ser sempre mais elevado do que aquele que se supunha inicialmente.
Principalmente se tiver que comprar o terreno a somar às despesas de preparação do mesmo, nomeadamente terraplanagens e escavações.
O financiamento. Em Portugal poderá não ser possível contrair um empréstimo para aquisição destas habitações. Ou caso consiga, certifique-se de que os juros não são mais elevados do que a taxa aplicada aos empréstimos para aquisição de habitações convencionais. Outro aspecto a ter em conta é o fato das casas modulares terem que ser pagas antes de se iniciar o processo de construção.
O Licenciamento. No nosso país, é muito provável que se depare com dificuldades no licenciamento deste tipo de casas, podendo ser um processo bem mais moroso e complicado do que licenciar uma habitação de construção convencional.
As modificações. Ao escolher, esteja atento ao tipo de materiais que pretende ter em sua casa. As escolhas e up grades podem encarecer bastante o preço final e aproximá-lo de uma construção convencional à medida.
Como exemplo, as bancadas mármore das cozinhas, os mosaicos do chão ou determinado tipo de azulejos e acabamentos mais requintados.
Condomínios de casas modulares
Já se imaginou a viver num condomínio onde todas as casas são modulares? Já é possível em Inglaterra, em Old Mill. Um conjunto de 11 casas, localizadas no campo, a 60 minutos do centro de Londres e que permite aos seus moradores parar o tempo e desligar de toda a agitação urbana. Neste oásis rural, como lhe chamam, a arquitectura e a paisagem convivem em harmonia, de certeza que quem por aqui passa só tem maravilhas a dizer da estadia. Este pequeno condomínio combina a sofisticação da forma de viver urbana com a liberdade e espaço que só o campo nos pode dar.
O preço das casas modulares
Fique a par de alguns preços de referência praticados por empresas a operar em Portugal e Espanha.
Ábaton – a partir de €25 000
Kitur – T2 a partir de € 33 600
Faz a Tua Casa – T2 a partir de € 44 000
Se ficou fã deste projecto, estas são as questões a ter em conta no momento de avançar com a compra da sua casa de sonho:
No preço final está incluído o IVA, bem como o transporte de todos os materiais?
Quais os materiais disponíveis para o preço apresentado?
Qual a espessura das paredes e qual o tipo de isolamento?
As louças do WC e os móveis de cozinha estão incluídos?
A montagem está incluída no preço final?
O projeto de arquitetura é um valor adicional?
Terá que pagar taxas camarárias?
Quais as possibilidades de expansão e modificações?
A nível de financiamento, o construtor tem algum protocolo ou parceira com algum banco?